la vida no es una frutilla
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
desamor ou dessaudade
desde aquele dia - desde a última vez em que nos descomunicamos - nosso amor ficou guardado. liquidificado e depositado num tubo de ensaio. nosso amor tampado por uma rolha de borracha. tão delicado e impessoal quanto um experimento científico. tão valioso quanto a cura para a epidemia do século ou tão insignificante e esquecido quanto o remédio para uma doença da qual ninguém mais padece. desde então te encontro em meio às multidões que atravesso no centro da cidade. procuro teu olhar entre os tantos olhos atentos em meio à torcida adversária. reconheço teus traços em cada rosto que me sorri. e sempre espero que seja tu o próximo a me tirar pra dançar. mas ali já não estás. nosso amor já não está. há apenas resquício de algum desejo. ou o que se conhece por saudade.
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3 comentários:
Parabéns! Muito lindo! Felicidades!
Puxa, qual Patrícia será??
eu sou eu e achei do caralho também. foi isso que a patrícia quis dizer.
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