é como se dentro do meu corpo houvessem correntes de água quente e correntes de água fria
às vezes gela o coração e dá aquele arrepio energizante, o corpo livre
quando sobe a água quente aconchega cada órgão, o corpo em paz
angústia é aquele redemoinho quente-frio concentrado ali bem no meio de tudo
nesse vai e vem forma-se O Buraco, o corpo perdido
meu mar não tem bancos de areia, não há raso, não dou pé
a profundidade de um corpo se mede no olhar
se o humor é de ressaca ou de calmaria, é na escuridão da pupila que se lê
nesse infinito que abriga meu horizonte o mar convida
vem navegar nestas águas, vem!
la vida no es una frutilla
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