la vida no es una frutilla


sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

de silêncios e enigmas

Sentiu um frio na barriga enquanto escrevia. Sentiu medo. Medo de revelar-se demais, de não ser compreendida, medo de não receber resposta alguma. Teve medo de se jogar, desta vez. Escreveu apenas uma pergunta enigmática. Já não dá mais explicações a ninguém. Sim, esperou alguma resposta, enigmática, verdadeira ou falsa que fosse.
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Ela suportou o silêncio da não-resposta em silêncio absoluto.

Orgulhou-se da própria sabedoria.

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