----------------
Quando já não precisar da luz daquele olhar
Que de tanta luz emaranhava em sombra
Verá brilhar os próprios olhos
Luz da alma, intensa e duradoura
Da obscuridade à escuridão quase total,
Da cegueira à claridade do amanhecer
Verá raiar cada dia mais seu
A pele cor de pôr-de-sol
Textura de areia fina e fria
Sentirá o calor por dentro
E, olhar desatento, será surpreendida
Um universo de possibilidades
Identidade-interrogação
A vida é movimento, arrebentação na beirada
Pra mergulhar, basta coragem
Entrar e sair, questão de iniciativa
E será tudo novo
Quando já não, não mais
Será pura afirmação, então.
-----------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário