la vida no es una frutilla


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

olhos de ressaca

é como se dentro do meu corpo houvessem correntes de água quente e correntes de água fria
às vezes gela o coração e dá aquele arrepio energizante, o corpo livre
quando sobe a água quente aconchega cada órgão, o corpo em paz
angústia é aquele redemoinho quente-frio concentrado ali bem no meio de tudo
nesse vai e vem forma-se O Buraco, o corpo perdido

meu mar não tem bancos de areia, não há raso, não dou pé
a profundidade de um corpo se mede no olhar
se o humor é de ressaca ou de calmaria, é na escuridão da pupila que se lê

nesse infinito que abriga meu horizonte o mar convida
vem navegar nestas águas, vem!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Crianças invisíveis: ninguém quer NEM PENSAR

?CÓMO QUE NO? - Onda Vaga




Los pibes alla en la esquina
estan como dibujados
nadie paga sus pecados
no les socorre ni dios
esperan la tardecita ayyy
y se van pa la plazita
beben y fuman un paco
despues oyen reggaeton
porq esperan que en el cielo este el amor
que no le diste vos
que no? como que no?
mirate miralo

Los pibes cumplen condenas
entran y salen las penas entran y salen las penas
de su niño corazon
y tienen la valentia ayyyy
de ganarse el dia dia
aunque una noche sin luna
se queme su encendedor
porque tiene mucho cielo y mucho mar
me gusta este lugar
que no? como que no?
mirate miralo

rega mi patio a manguera niña de la primavera
niña de la primavera rega mi patio de amor
que llega otro nuevo año ayyyy
que se somete a la espera
de que se haga verdadera
tu locura y tu ilusion
porq tiene mucho cielo y mucho mar
me gusta este lugar
que no? como que no?
mirate miralo

porque tiene mucho cielo y mucho mar

sex and the city na vida real XVII - choque cultural

Eu lembro quando tínhamos 11, 12, 13 anos de idade (talvez 14, 15, 16...). Qualquer coisa era muito engraçada, e qualquer coisa muito engraçada era motivo para gargalhadas, e qualquer gargalhada era risco de... fazer xixi nas calças. Isso mesmo, minhas amigas e eu literalmente nos mijávamos de tanto rir. Não tínhamos tantas angústias, naquela época. Uma das maiores preocupações era a vergonha de estar mijada quando isso acontecia no colégio ou em alguma reunião dançante.
Superada essa fase de adolescencia permeada por um quê de infancia, nós todas namoramos,quase casamos, nos separamos e amadurecemos. Entre os 15 e os 17 anos, tomamos os primeiros grandes porres, dizem que dormi com os cachorros de Garopaba, que fulana beijou beltrano, que não sei quem saiu correndo pelado no meio da estrada. Houve, tardiamente, um episódio em que uma amiga, num acesso de gargalhadas, não conseguiu segurar a dor de barriga, e por sorte não era mais criança, senão a vergonha a teria afastado daqueles amigos para sempre.
Mas não faz muito tempo, uma delas bebeu muita cerveja numa festa e foi surpreendida por um descontrole daqueles durante uma gargalhada. Estava flertando com um londrino amigo do amigo, tentando acompanhar o ritmo de pints dele, mas seu corpo não acompanhou. Disfarçadamente saiu em direção ao banheiro, antes que escorresse o xixi pelas pernas, e lá ficou por um bom tempo, lavando a calcinha. Foi então que se deu conta de que a calcinha úmida apareceria através do vestido, decidiu guardá-la assim mesmo, molhada e ensaboada, na bolsa (fosse uma calcinha velha ela teria jogado no lixo). Lembrou que o sutiã combinava com a calcinha, e que de nada adiantava proteger os seios se a pererece já estava destapada, então tirou o sutiã e deixou a lingerie completa guardada na bolsa, que era pequena e quase não fechava, de maneira que a alça do sutiã ficava caindo pro lado de fora.
Saiu do banheiro atrapalhada, um pouco de vergonha e um pouco de safadeza... de alguma forma aquela nudez por baixo do vestido a deixou mais confiante, sentindo-se a bolachinha mais recheada e sensual do pacote. Foi atrás do londrino que a esperava ao lado da porta do banheiro, mas ela nem viu, tanto quetentou disfarçar. Decidiu ir embora com ele, jurando que ele ia enlouquecer quando descobrisse que ela estava sem lingerie. Tiveram uma noite normal, até meio morna: ele não deu a mínima pra pexereca descoberta dela, e ela ficou até sem graça diante da indiferença dele.
Sabe como é, na Europa mulher nenhuma usa sutiã (muito menos silicone). E calcinha é acessório opcional. Quem curte esse negócio de mulher sem calcinha é brasileiro. Europeu gosta é da variedade de calcinhas e sutiãs coloridos/pequenos/transparentes/divertidos/sexys/etc. que só as brasileiras se preocupam em usar.




Moitinha

Plantada a sementinha da moita.


Sendo regada, está brotando...


Ainda não comecei - Thank God - a adubá-la.


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