la vida no es una frutilla


terça-feira, 26 de junho de 2012

Eu, dona de casa VII - fuego

En mi nuevo hogar tengo un hogar...
(em meu novo lar tenho uma lareira)


























O fogo que hipnotiza
que aquece a casa e acalenta o coração
O crepitar da lenha incendiando
que acaricia o corpo
Madeira que vira brasa, brasa que vira cinza, 
ditando um tempo da Natureza
O tempo do fogo se faz o meu tempo, substituindo as aborrecidas 60 voltas que se repetem dando horas aos minutos no reológio do tempo cronológico
A nova regra da casa agora é
Terminou o fogo, é hora de ir pra cama.
O fogo dita meu sono.
Quando as chamas se derretem em brasas é que desacelerei
Como se a fumaça levasse chaminé afora todas as preocupações do meu dia
É só quando a ultima brasa se apaga em cinzas na lareira que anoitece no meu lar

Boa noite.

X


segunda-feira, 18 de junho de 2012

inverno...


Me encanta! Tanta sensibilidade e delicadeza - sim, delicadeza! Lambari genio.



Pra lembrar de ti
Basta a solidão chegar de manso
Nesse rancho onde os mates são de magoa e dor
Eu carrego essa dor porque é só minha
E te entrego toda luz do meu amor
Pra lembrar de ti Ainda guardo o teu cheiro na memória Da nossa historia que aos poucos foi e se perdeu Te espero um rancho com floreira na janela E um beijo terno que guardei pros lábios teus
Pra voltar pra ti Faço teu jogo, aposto tudo seja o que for Ó minha flor, O teu silencio diz bem mais que mil palavras E dos meus olhos chove a dor do meu amor
Pra lembrar de ti É ver o sol nascer por trás dessas coxilhas E as maçanilhas que rebrotam entre os mal me quer Eu te desejo feito lua e madrugada Ó minha amada serei teu se tu quiser
Pra lembrar de ti Cevo outro mate de silencio e solidão Para um coração que já faz tempo que anda vazio Refaço os planos pro inverno que se achega Não quero ver o meu amor morrer de frio
(JaIro Lambari Fernandes - Pra lembrar de ti)

sábado, 16 de junho de 2012

insustentável leveza..

136.

 O peso de sentir! O peso de ter que sentir!

(Fernando Pessoa, Livro do Desassossego)


terça-feira, 12 de junho de 2012

domingo, 10 de junho de 2012

SaudadeS

Extraño a tus mates early in the morning los sabados y domingos cuando me despertaba sola en la cama...extraño tus largas horas lejos de mi, mientras me buscaba el sentido de estar alli. Extraño a tus comidas, las cosas que preparabas mientras yo te miraba cocinar..y no me dejabas ayudar en nada, a no ser servirte el vino. Extraño a matear con vos en el jardin y a tomar sol mientras cuidabas de las plantas. Extraño  tu honestidad. Gracias por tu honestidad. Extraño nuestra simplicidad. Gracias por la simplicidad.
Extraño nuestros largos viajes en auto por la provincia, extrano a mi campo y a los locales donde me llevabas. Extraño el sabor de tus besos, el amargo de tu mate y a las frutas siempre fescas en tu heladera. Extraño tus intentos frustrados de dejar de fumar. Extraño a las notas de tu guitarra, a las canciones de tu radio y tus llamados de nochecita. Extraño amanecer a tu lado, extrano a acostarme en tu cama, a banarme en tu bano y a andar sin ropa por la casa. Extraño las noches de luna llena cuando ibamos a la terraza, tu me mirabas por largos ratos bajo la luz de la luna..como aquella noche cuando nos conocimos, noche de largas miradas y sorprendentes besos! Extraño a tus mensajes en mi ceular, extano los poetas que creiamos ser. Extraño sentir tu corazon accelerado junto a mi cuerpo, escuchar tu voz al telefono, leer a tus palabras. Extraño a cuando llegabas a mi casa con una botella de vino en la mano y una sonrisa en la cara, extrano a tu sonrisa! Extraño.te.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Trotando no redondel...

Uma das coisas mais impressionantes e emocionantes que já vivenciei foi assistir a uma demonstração de Monty Roberts com um cavalo traumatizado. Foi em Brasilia, em 2010, graças à pilha da Marina, uma das pessoas com quem aprendi e compartilhei a experiência de ajudar cavalos a ajudarem pessoas na recuperação de sua saúde física e mental (Equoterapia).
O primeiro cavalo cuja confiança Monty Roberts conquistou no redondel era um potro chucro, e foi em pouco mais de 20minutos (vinte minutos!) que o ajudante do Mr. Roberts o encilhou e montou com facilidade. Mas o mais impressionante foi um enorme Cavalo Brasileiro de Hipismo, de pelagem preta, adulto, forte, bem criado na cocheira, bem domado e bom competidor, porém traumatizado. Esse cavalo não podia escutar qualquer barulhinho de plástico que perdia a doma. A hipótese de Monty é a associação do barulho do plástico ao barulho de choques, mas não importa, fato é que por alguma razão este cavalo sentia muito medo, e isso impedia de desfrutar da sua maior habilidade - o salto - e colocava em risco seu maior companheiro - o ginete. Era marcante a expressão aterrorizada no olhar daquele enorme animal ao entrar no redondel, e especialmente após o primeiro contato com uma sacolinha de supermercado enrolada na ponta de uma vara que Monty Roberts aproximou de seu lombo. Durante os vinte minutos em que fez o cavalo galopar para um lado e outro no redondel, Monty narrou alguns fatos traumáticos e difíceis de sua própria vida, os quais o ajudaram a se aproximar dos cavalos e compreendê-los. Ao cabo de uns 45 minutos, o cavalo seguia Monty Roberts por sobre uma enorme lona de plástico, com ou sem sacolinhas de supermercado por perto, guiado apenas pela relação de confiança que ali se estabelecera. Confiança mútua, cabe dizer. Porque acredito que um dos segredos do trabalho de doma racional é o domador confiar em seu trabalho, confiar que o cavalo compreenderá sua mensagem e não o colocará em risco. 
O cavalo é um animal sensível e semelhante aos humanos em muitos aspectos. Não à toa tornam-se mais do que amigos leais, por toda uma vida. Quando uma pessoa traumatizada não encontra um Monty Roberts - ou algo que substitua seu método - que a faça recobrar a confiança (em si e nos outros),  deixa de aprimorar suas habilidades e de aprender coisas novas. Coloca a si e aos seus companheiros (mesmo os mais leais) em risco. Deixa de desfrutar da vida, perde a espontaneidade. Perde-se. A exemplo de Monty Roberts, que encontrou em seus traumas a força motriz para desenvolver o seu método, hoje reconhecido mundialmente e transmitido não apenas como uma técnica de doma, mas como filosofia de vida, todos devemos deixar nossos traumas no redondel... e retornar à vida entregando-nos a toda a sua intensidade!








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