la vida no es una frutilla


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

sem nome

Achava eu que sabia brincar com as palavras. Ora, bobagem! Elas é que brincam comigo. Agora resolveram as letras se fixar nos quadradinhos do teclado, e não há o que faça delas um verso meu. Talvez não seja tempo de escrever poesia, Maria. Talvez seja tempo de dizer em gestos, olhares, abraços. Às vezes, os versos dão contorno às intensidades que não sabemos nomear. Mas, hoje penso, por que nomeá-las? Certos mistérios há que suportá-los. Certas intensidades há que simplesmente vivê-las.

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