la vida no es una frutilla


sexta-feira, 23 de março de 2012

livre

queria acreditar no relógio duas horas atrasado do meu computador.queria não ter que levantar quando toca o despertador.como dói o teu silêncio.enlouqueço interpretando cada meia palavra mas não sou boa entendedora.sou uma pobre leitora analfabeta de teus signos.que saudade de quando nos falávamos pelo olhar.eu e ele.não durou muito, é verdade.mas que saudade.um disco arranhado foi o mais próximo de sua poesia que chegamos.e umas fotos antigas.antigamente não tinha tanta opção, era mais fácil.ter escolha é mais difícil.não ter um leque de opções também.vira uma liberdade ilusória.ela me falava de prazos.tinha que sair até janeiro.ou fim de março.prazos.disciplina.setting.e se eu deixasse tudo como está e fosse dormir?queria me permitir.ir.não tem de quê.

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