la vida no es una frutilla


terça-feira, 11 de junho de 2013

Ele tem um olhar tão obscuro e profundo que me captura mesmo quando não cruza com o meu. A crueza com que ele me apresenta a morte me captura. Eu não questiono, exploro. É como um túnel muito muito longo, onde só eu acreditasse que há luz no final. E que o caminho da luz está na escrita. Tiraram a cadeira debaixo de mim, saí do lugar. Despenquei (antes fosse como a Alice no buraco atrás do Coelho, quem dera encontrar um País de Maravilhas ali). Não era mais a respeito dele aquilo tudo...(nunca foi?!) Era de mim que estávamos falando. Por isso o mal estar. Senti no corpo a dor da verdade, aquele silêncio, depois a explosão de raiva. E as minhas palavras? De onde saíram aquelas palavras? Foi o tempo de inspirar e na expiração saiu o ar e todo o resto impensado. Eu não quero saber quais serão as consequencias, imaginei as piores. Escuridão.
Aprender dói.
A letra corta (a pele).
E há quem diga que a salvação está na palavra...

Um comentário:

donilink disse...

Fantástico esse texto.

Sou professor e vejo como meus alunos sentem dor para aprender.

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