pingos de rotina buenairense

Sem celular não em despertador. Acordo com a Cris chamando. 10 pras 8h. Soneca. 5 pras 8h. Tá, tem que levantar. Café da manhã e banho. A porta do armário que faz barulho porque é meio emperrada. O armário da vizinha de cima deve ter o mesmo problema, a gente escuta. A vizinha de cima abre e fecha o armário de manhã cedinho todos os dias. E tarde da noite também. To quase atrasada. Olha pras minhas unhas de china pobre, o esmalte descascando. Naõ deu tempo de arrumar. Jaboticaba, a cor. Lembro da Capitu. Olhos de ressaca... Nunca acreditei muito que o filho fosse do Escobar. Acho que é tudo nóia do Bentinho. O seu Pedro, ou José, ou Raul (Jorge é o da noite) tá limpando o elevador. Buen día, buendía (associação-livre desta vez com os Cem Anos de Solidão. Top 3). Estudiar? Sí, ya estoy retrasada. No meio do caminho lembro que hoje eu não tinha que chegar às 9h, mas às 8h30. Azar, agora já foi. iPod Nano. Madonna. Ah, vou ver a deusa de pertinho aqui em Buenos em dezembro! Aaah, as gurias vêm!! Tá frio demais pra caminhar na calçada da sombra e calor demais pra caminhar no sol. Sol e vento fortes da primavera. Saia e bota. Que bom que ainda dá pra usar botas! E pensar que domingo a gente tava tomando banho de sol no parque. Ainda tem ma entrevista de Admisión pra fazer no hospital. Falta uma cadeira, vou buscar no outro consultório. Tem um COCÔ DE GATO EM CIMA DA CADEIRA. Não preciso escrever mais nada, né? Já entenderam que o dia foi pesado...