la vida no es una frutilla


quarta-feira, 11 de março de 2009

LADE - Líneas Aereas Del Estado

A maneira mais barata de voar pela Argentina é... de LADE. Pelo menos para estrangeiros, porque as Aerolineas Argentinas cobram o dobro do preço para estrangeiros. Então eu e a Cris compramos nossas passagens: Buenos Aires-Ushuaia-El Calafate. Ushuaia só pra conexão, não tínhamos tempo para conhecer a cidade. E o preço era o mesmo até aí ou seguindo até Calafate. Todo muy lindo, descubrimos que tinha uma escala em Puerto Madryn, tiramos muitas fotos aéreas, nos servirama até champanhe no avião.





Chegando ao aeroporto de Ushuaia, que é uma gracinha, morremos de frio só de dar aquela caminhadinha do avião até a sala de embarque/desembarque (ninguém achou que a LADE teria finger, né? E todo mundo sabe que finger é aquele tunel que liga o avião ao aeroporto, né?). Já nesse aeroporto uma confusão, um comissário nos mandou subir uma escada que tinha um sinal de proibido, e entramos na sala de trânsito pela contramão. Ficamos superatentas, nosso vôo atrasou um pouquinho, mas em seguida tudo se resolveu e lá fomos nós, caminhar até a aeronave que nos levaria a El Calafate. Quando a Cris avista o aviãozinho de élice, PAVOR. O equipamento que um dia serviu às Forças Aéreas Argentinas devia ter uns 70 anos de idade, bem como seu comissário de bordo. Por sorte, não vimos a cara do piloto.


Entrando no aviãozinho, que já tinha seus 32 lugares quase lotados, tive que ficar nos primeiros bancos, ou seja, de frente pra todo mundo. Viaje de ré. E sem mesinha. Antes de decolar, nada de instruções de segurança: nossa aeronave não dispunha de máscaras de oxigêncio nem colete salva-vidas. Serviram alfajor e café, e as pessoas à minha frente sensibilizaram-se, deixa que eu seguro teu café enquanto tu abre o alfajor, por favor segura meu alfajor enquanto eu adoço o meu café. Thank you (só tem gringo indo pra Patagônia).




A viagem foi aparentemente longa e barulhenta. Não obstante, consegui dormir um pouquinho. A Cris se hipnotizou com um livro para não pensar no que seria aquela tremedeira toda. O melhor momento foi a preparação para o pouso, quando o comissário de bordo vai conferir pela janelinha se as rodas do avião (que no caso do nosso Fokker ficava sob as asas) obedeceram ao comando do piloto.


Finalmente, chegamos a El Calafate! Sãs e salvas. Nesse aeroporto pequenino ao lado desse lago verde-azulado lindo na fotinho acima. E eu só contaria pra minha mãe sobre esse aviãozinho no final da viagem, quando se Deus quisesse chegasse viva a Buenos Aires. Bueno, acá estoy. E recomendo a LADE. Lá na Patagonia, me disseram até que os aviõezinhos de élice são mais seguros do que os outros. Se bem que na volta... Ah, a volta é outra história.


Um comentário:

alice disse...

tsc.
a maria se faz de fresca, mas a-do-rou esse perrengue. tenho cer-te-za.

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