la vida no es una frutilla


sábado, 13 de dezembro de 2008

Sex and the City na vida real I

O cara flanelinha


Recém tinha terminado o namoro, passou semanas deprimida, até que as amigas conseguem tirar ela de casa. O primo da amiga está ansioso por conhecê-la. Ela, que esperava um gordinho espinhento, não podia ter ficado mais feliz diante daquele corpão e aquele maxilar sorridente, um homem daqueles que se vê de longe na academia e pensa que é tão lindo que só deve pegar o próprio espelho. Se beijaram e não desgrudaram mais. Tampouco conversaram, foi uma atração de corpos. Não ficaram nem uma hora no bar e quando viu já estava na cama dele.
E quando ouviu, se sentiu numa aula de aeróbica.


Isso aí! Mais rápido! Plaf! Plaf! Plaf! (corpos se batendo)
Agora levanta essa perna! Aê, assim!
(Ele segura a própria nuca com o braço direito, deve ser para visualizar o bíceps no espelho)
Mais pra esquerda! Veeeem.. Aí, aí!
(Ele leva o braço esquerdo atrás da nuca também, soltando a perna dela)
Plaf-plaf-plaf-plaf-plaf!
Iiisso! Agora vira assim! Mais pra cá! Aê, aê!
Plaf-plaf-plaf!
Agora de quatro!
De quatro!
...
Que foi, gatinha, cansou? Ooooh, tá cansadinha...
...
Ih, ficou brabinha é? Que foi, gata? vem cá!
(Ela se vestindo.)

Ah, já sei, tu é taurina, né? Mulher de Touro é sempre furiosinha.


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