la vida no es una frutilla


sexta-feira, 16 de maio de 2008

medo é coisa de gente grande

Não tinha medo de galopar
Nem nojo de matar barata
Não tinha medo de apaixonar
Nem frescura de não se sujar
Fazia acrobacia sem alongar
Não tinha medo de entrar no mar
Adorava sentar na areia
Pedra com limo, banho de rio
O fundo do açude era gostoso e não gosma
Pegava sapo na mão
Não gostava do amargo do chimarrão



Quando é que eu cresci?

2 comentários:

alice disse...

buááá...

eu também queria de volta
o meu gosto por vertigem
a minha ânsia por queda livre
o meu descaso com fuligem
a minha coragem com insetos
os meus ditos mais honestos
o meu tomar de cuba libre

mas sei lá
tudo isso ficou tão adolescente que de repente virei cagona e paranóica,
mas muito mais sábia para bebidas alcóolicas.

Super disse...

Ih!
na época das baratas, eu nem bebia álcool...

e medo de mar é relativo, né alice? tem uns que não é questão de coragem, mas simplesmente NÃO DÁ hahahaha

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